sexta-feira, 23 de maio de 2014

Autismo e Birra - por Sandra Ketcham

Por Sandra Ketcham

AUTISMO E AS CRISES...
Muitas vezes andam de mãos dadas...
Quase todos os pais de crianças neurotipicas ou autistas são obrigado a lidar com uma birra em algum ponto, mas as birras das crianças autistas são geralmente muito mais grave do que "normais" birras., por isso são chamadas de Colapsos (Meldowns).

Bem Para se gerenciar os "meltdowns" (Colapsos) efetivamente nessas crianças, é importante entender as causas por trás delas. Embora cada criança é diferente, as mesmas questões básicas desencadea na maioria das crianças com autismo.

►FAÇA A LIGAÇÃO ENTRE BIRRAS E AUTISMO (SABIA DIFERENCIAR)
As crianças muitas vezes têm acessos de raiva quando eles se tornam excessivamente cansado, irritado ou chateado. Nestes o acessos de raiva são geralmente ligeiros e cessa quando a criança percebe que o pai não está prestando atenção.
Já em crianças autistas, acessos de raiva podem aumentar e tornar-se violentos. Crianças com autismo podem não compreender ou lembrar porque eles estão chateados, e os "colapsos" não aliviam ou param quando ignorado. Estas crianças experimentam uma maior perda de controle do que as outras crianças.

►A INTERRUPÇÃO DA ROTINA
Mesmo uma pequenas mudanças na rotina podem desencadear crises e colapsos em crianças autistas. Rotinas e horários permitem que eles possam se sentir seguro e no controle de seu ambiente. Sabendo que a hora do lanche sempre segue uma soneca, ou que a terapia ocorre todas as tardes antes do jantar, reduz a ansiedade e proporciona conforto. Quando as nomeações, de fora da cidade, convidados, ou uma viagem surpresa ao ver Mickey Mouse ou há alterações da programação diária, as crianças com autismo podem tornar-se extremamente confuso e irritado. os colapsos resultantes podem ser violento e prolongado.

► SUPERESTIMULAÇÃO E SOBRECARGA SENSORIAL
Muitas crianças com autismo ficam mais estimulado por barulho ou atividade no meio ambiente . As crianças autistas são mais propensas do que outras crianças estão a sofrer de distúrbios de integração sensorial que aumentam a sua sensibilidade à luz, barulho, ou certas texturas. Estímulos ambientais, tais como marcas de roupas, luzes que piscam de televisão, salas superaquecidas, tapete áspero, ou cães latindo tudo pode causar um colapso.

► DIFICULDADES FRUSTRAÇÃO E COMUNICAÇÃO
As crianças autistas têm dificuldade para compreender as direções, e em expressar seus pensamentos e sentimentos, e a formação de conexões entre as palavras e seus significados.
Devido à sua incapacidade de se comunicar, essas crianças são facilmente frustrados e mais propensa a colapsos e fúrias.

Questionar o seu filho para determinar a fonte de sua frustração é geralmente uma má idéia, enquanto ele está nos passando por um colapso. Você provavelmente aumentarão sua frustração e fazer com que o colapso se intensifique ainda mais...

► GESTÃO DOS COLAPSOS, EM CRIANÇAS AUTISTAS
Como as crianças autistas têm acessos de raiva por razões diferentes das outras crianças, e porque eles são incapazes de se expressar claramente, o gerenciamento de seus colapsos pode ser difícil. As crianças autistas raramente ira usar de ataques de manipular os adultos ou provocar uma resposta emocional das pessoas, o que torna a punição uma estratégia ineficaz.

► Prevenção dos colapsos é muito importante, Pois tentar pará-los, uma vez que começar é quase impossível.
Colapsos autistas podem piorar rapidamente de violentos a raivas perigosas. Felizmente, você pode gerenciar crises os colapsos no autismo.

► ATENHA-SE UM RIGOROSO CALENDÁRIO
Uma das maneiras mais fáceis para garantir sua casa permanece livre colapso é criar uma rotina. Antes de começar, você deve passar alguns dias observando relógio natural do seu filho e preferências. Se o seu filho acorda ao mesmo tempo todas as manhãs, ou torna-se cansado, ao mesmo tempo todas as noites, escreve que as informações abaixo e usá-lo como base para o resto da sua programação. Depois de ter estabelecido uma rotina em sua casa, seu filho autista provavelmente vai se sentir mais confortável e segura, e os acessos de raiva deve se tornar cada vez menos freqüente.

► REDUZIR A ESTIMULAÇÃO AMBIENTAL
Se o seu filho reage negativamente a ruídos altos, luzes brilhantes, ou temperaturas quentes, considere fazer algumas mudanças no ambiente para reduzir esses gatilhos. Crie um espaço calmo em sua casa para o seu filho ir quando ele se sente mais estimulado ou frustrado, e fazer um esforço para reduzir o nível de atividade geral dentro de sua casa durante as horas que o seu filho está em casa e acordado. Sem máquinas de ruído, música calmante, ou o som de aquarios de peixes suaviza algumas crianças autistas. Pode levar algum tempo para determinar o que funciona melhor para seu filho específico, por isso não desanime se suas primeiras tentativas falham.

► REDIRECIONAMENTO E DISTRAÇÃO

Quando você sentir um colapso é iminente, pode ser possível redirecionar a atenção da criança para evitar uma crise e colapso nervoso. Distraia seu filho, desviando sua atenção para uma atividade calmante, ou introduzir um objeto de conforto para acalmá-lo. Se o seu filho quer ser deixado sozinho, fazer o que ele quer e sair da sala. Fique dentro do alcance de audição, no entanto, no caso de ele precisa de você ou perde o controle e se coloca em perigo. Muitas vezes, uma mudança de ambiente é suficiente para prevenir uma crise ocorra.

► MANTENDO O SEU FILHO AUTISTA EM SEGURANÇA
A segurança deve ser sua principal preocupação na gestão de colapso no autismo. As crianças autistas podem perder o controle emocional e físico rapidamente, o que pode levar a mobília quebrada em pedaços. Se você acredita que o colapso tem aumentado a este ponto, é importante mover o seu filho para um local mais seguro e remover quaisquer perigos no ambiente imediato. Se o seu filho autista se torna uma ameaça para si mesmo ou aos outros, buscar ajuda de fora.
Desenvolver um plano de emergência de segurança com o médico do seu filho ou terapeuta, e colocar esse plano em ação antes que a criança se machuca. Consultar o médico do seu filho se as crises parecem estar a piorar em freqüência ou intensidade, como uma série de condições médicas podem causar crises em crianças autistas, inclusive enxaquecas, distúrbios convulsivos, e infecções de ouvido.Com algum tempo o esforço, é possível compreender e controlar os colapsos do seu filho.

FONTE:
autism.lovetoknow.com

Ensinando Teoria Musical

Iniciei com o João Vitor um novo projeto
e espero ensiná-lo algumas musiquinhas no teclado...
Temos um longo caminho pela frente,
marcado por várias etapas...

Esse foi o primeiro passo:
ensiná-lo a identificar as notas musicais,
cantando a música Do, ré, mi fá... 

Para tanto fiz um tecladinho todo em feltro,
marquei as notas musicais e
identifique-as com uma cor..


Nesse momento, não estou preocupada com a posição das mãos 
e nem com  as cifras...


Hoje mesmo, identificamos a localização das notas no teclado...







Contando com as Joaninhas....

O primeiro passo foi desenhar as Joaninhas com o carimbo de um cone...
 A proposta dessa atividade foi determinar a quantidade de manchinhas da joaninha
pelo número ali especificado...
E usando uma esteca, as manchinhas foram feitas pelo João Vitor..




Pinguim: carimbando a mão

Essa atividade eu vi no face...
Gostei tanto que propus para o João Vitor fazer...

Primeiro pintamos a mão e carimbamos duas vezes...
A cabeça foi feita com o carimbo de um cone de isopor...
Colamos os olhinhos, bicos, patas e 
um circulo branco para barriguinha...
E prontos, os pinguins ficaram assim:
Ficou muito fofo!!!!




quinta-feira, 22 de maio de 2014

Treinando a linguagem: construção de frases

Essa atividade eu aprendi com a fono do meu filho....

Para auxiliar na construção de frases, a fono sugeriu montar vários cartões,
com os principais interesses do João Vitor
Cada cartão vai representar uma ou duas palavra...


Por exemplo, nessa ultima linha,
consta uma imagem do João Vitor, uma de alguém assistindo a Tv e do Doki..
e com ela é possível construir a frase
"Eu assisto/vejo o Doki"
ou
Eu gosto de assistir o Doki...

Amei essa dica, por isso eu compartilho com vocês...




terça-feira, 20 de maio de 2014

Carrinho: pintando com esponja

Essa foi uma das atividades realizadas há algum tempo...
A minha sugestão é desenhar bem fraquinho com o lápis
para a criança preencher os espaços...


Depois eu pedi para ele fazer árvores...
e as frutinhas com o carimbo do cotonetes... 

Ficou uma graça!!!




Musicoterapia e Autismo

::::Musicoterapia para o Autismo
Dr. Arthur Frazão (Médico)
Uma das opções de tratamento para autismo é a musicoterapia porque ela utiliza a música em todas as suas formas com participação ativa ou passiva do autista, alcançando bons resultados.
Através da musicoterapia o autista pode se comunicar de forma não verbal exprimindo seus sentimentos e, como nas sessões o importante é participar, e, não somente alcançar algum resultado, ela desenvolve a auto estima.
Benefícios da Musicoterapia para Autismo
Os benefícios da musicoterapia para o autismo incluem:
Facilitação da comunicação verbal e não verbal,
o contato visual e tátil;
Diminuição dos movimentos estereotipados;
Facilitação da criatividade;
Promoção da satisfação emocional;
Contribuição para organização do pensamento;
Contribuição para o desenvolvimento social;
Ampliação da interação com o mundo;
Diminuição da hiperatividade;
Melhora da qualidade de vida do autista e de sua família.
Estes benefícios poderão ser alcançados à longo prazo, mas, logo nas primeiras sessões, pode-se notar o envolvimento do autista e os resultados alcançados são mantidos por toda a vida.
As sessões de musicoterapia devem ser realizadas por um musicoterapeuta certificado e as sessões podem ser individuais ou em grupo, mas os objetivos específicos para cada um devem ser sempre individualizados. Veja uma reportagem da TVSuprenBrasilia sobre o autismo: https://www.youtube.com/watch?v=24ky2Zir3Dc
Fonte: http://www.tuasaude.com/musicoterapia-para-o-autismo/

As manchinhas da galinha...

Num dia desses, encontrei algumas penas
e montei essa ave para o João Vitor
e o convidei-o a colar os olhinhos, as patas e o bico e
também fazer as manchinhas com a parte detrás de um pincel...

É uma atividade bem legal
na qual é possível trabalhar a coordenação viso-motora da criança.


Amei o resultado!!!

Peixinho no mar: Funny Food

Essa foi a montagem que fiz com o tema Peixinho...


O objetivo de montar um prato assim é sobretudo trabalhar a textura dos alimentos...
Eu acrescento alimentos, mesmo sabendo que ele não come,
porque é um oportunidade que tenho de mostrar, de apresentá-lo...



Sensibilidade Sensorial Auditiva




TONY ATTWOOD
Conhecemos crianças com autismo que as vezes podem ser muito sensíveis a um Som em particular a um contato, e também falta de sensibilidade para níveis baixos de dor.
Cerca de 40% das crianças com Autismo tem alguma anormalidade de sensibilidade sensorial (Rimland 1990). Agora temos suficientes evidencia para pensar que a incidência pode ser similar a Síndrome de Asperger (Garnett y Attowood 1995, Rimland 1990).
Um ou vários sistemas sensoriais estão afetados de tal forma que as sensações normais são percebidas com uma intensidade intolerável. A mera antecipação da experiência pode conduzir a uma intensa ansiedade ou pânico.

Felizmente, a hipersensibilidade sempre iminui depois da infância, mais para algumas pessoas pode continuar durante a vida toda. Sempre os pais se desconcertam ao perguntarem porque estas sensações são intoleráveis, enquanto as pessoas com Síndrome de Asperger estão igualmente desconcertadas ao verem que as outras pessoas não tem o mesmo nível de sensibilidade.
As sensibilidades mais comuns incluem sons e tato, mais em alguns casos a sensibilidade se relaciona com o sabor, a luz intensa, as cores e aromas. Ao contrario as pessoas podem expressar uma reação mínima a níveis de dor e temperatura que poderiam ser insuportáveis para os outros.
Sensibilidade ao Som. A observação clinica e considerações pessoais de pessoas com autismo e Síndrome de Asperger sugerem que há três tipos de ruídos que são percebidos com extrema intensidade.
A primeira categoria são ruídos súbitos, inesperados, que um adulto com Síndrome de Asperger descreveu como " pulsante", como um cachorro latindo, um telefone tocando, alguém tossindo ou rosqueando a tampa de uma caneta.
O segundo é um tom alto, um ruído continuo, particularmente o ruído de pequenos motores elétricos usados em cozinhas, banheiros e equipamentos de jardim.
A terceira categoria são sons desconcertantes, complexos e múltiplos como ocorre em grandes supermercados ou reuniões sociais. Assim um pai ou professor pode ter dificuldades para conversar com a pessoa, já que este estimulo auditivo pode ser percebido como excessivamente desagradável.

Uma analogia apropriada para que possamos entender melhor é o mau estar que muita gente tem com determinados sons, tais como unhas raspando a lousa. O simples imaginar que este som pode ocorrer dá calafrios em muita gente. As seguintes citações de pessoas com Síndrome de Asperger ou autismo, mostram a intensidade desta experiência.
A primeiro é de Temple Grandin(1988): Os ruídos fortes e inesperados sempre me assustam. Minha reação com eles é mais intensa que de outras pessoas. Por isto odeio bexigas, porque nunca sei quando vão estourar e me fazer pular. especialmente os ruídos com tons altos de motores, tais como secadores de cabelos ou chuveiros. Ruídos de motores pequenos de baixa freqüência não me fazem mal. Meu pai, meus professores, e instrutora fizeram tudo corretamente, exceto quando não foram conscientes de meus problemas sensoriais.
Se conhecessem as broncas e outras mas condutas seriam reduzidas muito mais. Quando a instrutora descobriu que os ruídos fortes me molestavam, me castigava quando fazia algo ruim, estourava um saco de papel perto de mim. Isto era uma tortura.

As estimulações sensoriais dolorosas ou angustiantes nunca deveriam ser utilizadas como castigo. Eu estava aterrorizado por qualquer coisa que pudesse fazer um ruído forte e inesperado.O ruído era meu principal problema. Quando me defrontava com um ruído forte e não podia melhora-lo, tampava os ouvidos e afastava-me, e deixava carrinhos de compras abandonadas. Para evitar ataques repetitivos me afastava e mantinha-me fora do mundo. Depois de adulta sempre tenho problemas com barulho de muita gente. Quando uso o telefone no aeroporto sou incapaz de deixar de lado o som de fundo sem proteger a voz ou o telefone com as mãos. As outras pessoas podem usar o telefone com muito ruído ambiental, mais eu não, e saiba que minha audição é normal. Quando era uma menina, o som das festas de aniversários quando todos de reuniam para cantar era insuportável.

O autor avalia o comentário de Temple de que a dor por estimulação sensorial não deveria ser usada nunca como castigo.

Darren White White y White 1987), descreve como: Estava também aterrorizada com o aspirador, a batedeira o liquidificador, porque soavam como cinco vezes mais que atualmente ( pag. 224).O motor do ônibus arrancava com um barulho forte , o motor soava quase como quatro vezes mais do que o normal e eu tinha as mãos no ouvidos todo o tempo que durasse a viagem. ( pág.225).

O autor da seguinte descrição de sensibilidade auditiva ( Jolliffe 1992) desta maneira:Os seguintes são alguns dos sons que sempre me transtornam bastante e fazem que tampe os ouvidos já que tenho medo deles:
gritaria, lugares com muito ruído, plástico amassando, bexigas, aviões, o ruído dos veículos na cidade, martelos e ferramentas létricas quando são utilizadas, o som do mar, o som das pontas de canetas porosas, Apesar de tudo isto, posso ler musica e toca-la e tem certos tipos de musicas que me encantam.Quando me sinto desesperado por tudo, a musica é a única forma de acalmar-me interiormente ( pág.15).
O nível de sensibilidade pode ser realmente extraordinário.

Um jovem com Síndrome de Asperger estava abandonado na clinica quando de repente e inexplicavelmente se ranstornou, e foi capaz de explicar porque.O autor conhecia sua sensibilidade auditiva e caminhou pelo corredor a procura da fonte da aflição do jovem. No banheiro das senhoras alguém havia ligado o secador de mãos, o som que na clinica era imperceptível e para todos os demais, era claramente audível e captado com toda sua intensidade pelo jovem.
Albert usa sua sensibilidade auditiva para saber quando um trem vai chegar a uma estação, vários minutos antes que seus pais possam ouvir. Ele dizia " Sempre posso ouvir-lo, mamãe e papai não podem, sinto o som nos meus ouvidos e no meu corpo" (cesaroni y Garber 1991, pág 306).
Outro menino tinha um interesse especial por ônibus. Antes e poder ver o veiculo, podia identificar a marca do motor. Também percebia o som original do motor de cada ônibus que passava por cada parte da cidade. Assim podia identificar o numero do ônibus seguinte que vinha mesmo que não se visse. Também tinha aversão a brinca no jardim de sua casa.. Quando perguntavam porque, respondia que odiava o ruído de "clak clak" das asas das mariposas. Uma das características de aguda sensibilidade ao som , são os graus de variação da sensibilidade.

Uns dias os sons se percebem como insuportáveis intensidades, enquando que em outros são ruins mais toleráveis. Esta variação é descrita por Darren (White y White 1987).Outro truque de meus ouvidos, era mudar o volume dos sons que me rodeavam. Algunas vezes quando os meninos me falavam dificilmente podia ouvir-los e outras vezes soavam como balas ( pág.224).
Sem duvida a sensibilidade mais comum ao som são os latidos de cachorros. A ida a compras ou passeios com a família podem ser de extrema tensão e ansiedade se existir um encontro com um cachorro, a pessoa não dorme a noite, consciente que os latidos de cachorros estão perto de sua casa.
Alguns adultos com Síndrome de Asperger passam suas vidas evitando os cachorros e escrevendo cartas de queixa a ssociações e sociedades contra ruído.Como se protege a pessoa com Síndrome de Asperger da sensibilidade sensorial ? Alguns aprendem a apagar ou baixar o tom de certos sons como foi descrito no parágrafo anterior.

Temple Grandin. As técnicas implicam a cadeia, o som o enfoque sobre um particular objeto.
Candy descreveu como " certo ruídos são difíceis de apagar ou estão por toda parte e somente recentemente foram identificados como os culpados da angustia". Assim a distração o isolamento ou a ma conduta podem ser uma reação aos sons que o professos ou os pais podem considerar insignificantes. Alguns sons podem ser evitados, por exemplo, se o som do aspirador é muito intenso, pode utilizar quando a criança vai ao colégio.

Nos observamos que uma menina não podia tolerar os sons das cadeiras quando eram arrastadas sobre o chão de sua classe. Este ruído foi evitado pondo feltro em cada pé de cadeira. Ao final pode concentrar-se nos trabalhos da escola. Também podemos utilizar um obstáculo para reduzir o nível da estimulação auditiva tal com protetores auriculares guardados nos bolsos e prontos para serem colocados quando o ruído se torna intolerável.Outra estratégia é a sugerida : " quando me sinto desesperada de todas as coisas, a musica é a única forma de voltar a me acalmar". Estamos começando a reconhecer que ouvir musica utilizando protetores auriculares podem camuflar os sons intensos e permitem a pessoa dar um passo tranqüilo em um supermercado ou concentrar-se na escola ruidosa.

Ter portunidade de ouvir musica varias vezes ao dia pode reduzir significativamente as respostas normais ao som (Bettison 1996). Há também uma nova técnica denominada treinamento auditivo ou reinamento para a integração auditiva. Este novo tratamento foi desenvolvido em seus princípios por Guy Berard na França e compreende ouvir dez horas e musica especialmente modulada (Berard 1993) . Os resultados preliminares de avaliação são promissores (Bettison 1996). Porem é um tratamento muito caro e não comprovado, o custo e de mais de mil dólares por tratamento.Também poderia ajudar conhecendo a causa e duração do som que é percebido como insuportável .

As historias sociais de Carol Gray são extremamente versáteis e podem ser adaptadas para enfocar a sensibilidade auditiva. Uma historia social para um menino que era muito sensível ao ruído das secadoras de mãos, inclui a descrição do funcionamento da maquina e a comprovação de que se apaga automaticamente depôs de um minuto.

Certamente é importante para os pais e professores o conhecer a sensibilidade auditiva e tentar minimizar os níveis dos ruídos inesperados, reduzir os sons de fundo das conversas de outras pessoas e evitar determinados sons que se sabe que são sons perceptíveis com uma intensidade insuportável. Podendo ser reduzido os níveis de ansiedade e permitir-lhes concentrar-se e socializar.
Sensibilidade auditiva:
- evitar certos sons;
- escutar musica que distraia o som;
- pode ser útil o treinamento e integração auditiva;
- minimizar o ruído de fundo, especialmente quando varias pessoas falam ao mesmo tempo
- considerar o uso de protetores auriculares.
http://inclusaobrasil.blogspot.com.br/2008/08/sensibilidade-sensorial-e-autismo.html

Montando um trem com alimentos... Piuí

Montando um trem com aipim cozido
cenouras cozidas para rodas e fumaça
e alface para o solo...


Eu montei apenas o primeiro
e pedi para o João Vitor montar os vagões e o restante...
E olha só como ficou lindo!!!
<3


Mais uma vez gostaria de esclarecer que a criança autista seleciona 
os alimentos pela textura...
Esses não são alimentos que o João Vitor come...
Então a proposta dessas atividades não é faze-lo comer o alimento
e sim manusear o alimento 
e perceber a sua textura...



segunda-feira, 19 de maio de 2014

40 Maneiras de Estimular o Desenvolvimento Infantil com Balões



40 MANEIRAS DE ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO INFANTIL COM BALÕES (BEXIGAS) - PARTE 1

Você só vai ficar sem se divertir no final de semana e sem ajudar seu filho a se desenvolver se quiser!!!  


Bexigas cheias de grãos diferentes: atividade de propriocepção e de cognição


Furar balões cheios de ar: atividade de coordenação motora fina e propriocepção


Tambor confeccionado com bexiga e lata: atividade de propriocepção, coordenação motora, ritmo


Raquetes feitas com pratos descartáveis: atividade de coordenação motora


Encher balões cor ar para ficarem em cima e com farinha de trigo ou água para ficar em baixo: atividade de coordenação motora fina (amarrar) e de propriocepção (pesos diferentes)


Não deixar o balão cair usando as pernas e os pés: atividade de coordenação motora, de propriocepção, de equilíbrio e de alternância


Pegar bexigas cheias com água: atividade sensorial tátil e proprioceptiva


Usando espaguete de piscina, colocar os balões dentro das cestas: atividade de coordenação motora e de equilíbrio


Pegar bolas de acordo com as cores pedidas: atividade bimanual e cognitiva


Fazer joaninhas: atividade de confccção e de criação


Furar bexigas suspensas cheias água: atividade de coordenação motora fina, de equilíbrio, de sensação tátil e de propriocepção


Pintura com bexiga cheia de ar, de água ou de farinha de trigo, usando assadeira de bolo (a bexiga deve quicar e não rolar): atividade de coordenaçã


Soprar o canudo para a bola encher e depois soltar pra ver o barquinho se deslocar na água: atividade de fortalecimento da musculatura da boca e de confecção (criação)


Pintura com bexiga cheia de ar: atividade sensorial proprioceptiva


Acertar a bola cheia com água dentro do bambolê: atividade de coordenação motora, de atenção e direcionamento e de força (propriocepção)


Fazer pintura no chão com bolas cheias de tinta: atividade de coordenação motora, de equilíbrio e de propriocepção


Encher bexigas com grãos diversos e depois, pelo estímulo tátil, identificá-los: atividade sensorial tátil


Colar pedacinhos de papel colorido na bola cheia de ar e depois de secos, furar a bola: atividade de confecção e de coordenação motora fina


Pendurar bolas cheias de tinta e fazer pinturas apertando-as: atividade de criação e de propriocepção


Fazer bichinhos com a bexiga: atividade de criação


Fazer pintura jogando a bola com tinta em direção a um tecido pendurado numa parede: atividade de coordenação motora, de equilíbrio e de propriocepção


Confeccionar um carrinho com caixa de fósforo grande e assoprar canudo para encher a bexiga....depois soltar para ver o carrinho se deslocar: atividade de confecção, de criação e de fortalecimento da musculatura da boca


Manter a bola entre os corpos ou tentar estoura-la, juntando os corpos: atividade de coordenação motora e de propriocepção


Não deixar a bola de soprar cair e passar ela de um lado para o outro: atividade de coordenação motora e de equilíbrio


Boliche com bola de soprar: atividade de coordenação e de força


Encher as bexigas com farinha de trigo e depois fazer carinhas...depois, fazer caretas nelas: atividade de coordenação motora fina e de propriocepção


Andar sobre a linha pontilhada se esquivando ou afastando-se dos balões suspensos: atividade de coordenação motora, de equilíbrio e de atenção


Fazer através do sopro o carrinho feito com peças de LEGO se deslocar: atividade de força de musculatura da boca


Acertar o alvo com bola de sopra cheia de água ou de farinha de trigo: atividade de coordenação, de atenção e de força


Enrolar barbante colorido com tinta em volta da bola de soprar e depois de seco, furar a bola e retirar: atividade de coordenação motora fina


Decorar as bexigas com pedaços de papel, feltro ou adesivos: atividade de coordenação motora fina e de criatividade


Fazer experiência de encher bola de soprar: atividade de sequenciamento


Soprar canudo para deslocar bola presa....ou...empurra bola presa pelo canudo num barbante suspenso: atividade de força e de propriocepção


Fazer pintura com bola de soprar pendurada cheia de ar, de água ou de farinha de trigo...: atividade de força, de lateralidade


Segurar bexigas com água na colher de pau: atividade de coordenação, de propriocepção e de equilíbrio


No escuro, para trabalhar cores...


Fazer letras, formas geométricas, números de hidrocor.... pode ser atividade de identificação, de seleção, de sequenciamento,...


Carimbar bola de soprar (balão ou bexiga) com tubo de papel higiênico e tinta: atividade bimanual, de coordenação motora

Retirado DAQUI