quarta-feira, 8 de julho de 2015

Brincadeira Pula Divertido por Sabrina Gomes

 Texto retirado na íntegra da página do face Céu Azul




Sugestão de uma brincadeira para crianças que gostam de pular na bola!!!

PULA DIVERTIDO

Interesse:

Movimentos corporais exagerados, estímulos corporais de forte e leve pressão, bola de pilates, suspense, pular.



Meta principal:
Comunicação verbal - Palavra Isolada.
Atenção compartilhada de 6 minutos ou mais.

Ação motivadora (o papel do adulto):
Ajudar a criança pular na bola de pilates.

Solicitação (o papel da criança):
Falar a palavra "PULA".

Preparação da Atividade:
Separe uma bola de pilates para brincar com sua criança.

Estrutura da atividade:
Ao receber um sinal interativo de sua criança, iremos convida-la de forma animada para pular na bola. De forma entusiasmada o adulto irá sentar-se na bola e pular intensamente. Enquanto estiver pulando na bola, fale de forma cantada a palavra PULA, faça uma pausa na sua ação de pular e veja se sua criança demonstra interesse em pular. A criança aceitando o convite para subir na bola, iremos ajudá-la pular intensamente segurando em suas mãos ou sentada com você a sua frente na bola. Durante a ação motivadora fale para sua criança de forma cantada a palavra PULA. Quando falamos a palavra PULA, estamos modelando para a criança seu papel na interação, ou seja, estamos dando um exemplo do que pediremos para ela tentar fazer nos próximos ciclos da brincadeira. Ao oferecer por alguns momentos a brincadeira de pular, iremos pausar nossa ação e parar de falar a palavra pula. Observe os sinais interativos que sua criança oferece para continuar a brincadeira (olhar nos seus olhos, tocar em você, puxar seu braço, um som ou tentativa de falar a palavra pula). Comemore este sinal de interação e inicie novamente a ação motivadora, modelando a palavra PULA. Exemplo: "Que lindo seu olhar, acho que você está me olhando para continuar o PULA". 
Se a sua criança estiver fazendo sons, mesmo que não seja parecido com a palavra modelada, iremos comemorar muito este som e oferecer para criança a descrição X para Y, exemplo: "Você fez 'hm' que lindo, acho que é um som para continuar o PULA" ou " Que som fantástico, 'na' para pula" e ofereça a ação motivadora. Caso sua criança comece a falar uma aproximação da palavra "puia" para pula, comemore e faça a descrição para que ela perceba a maior aproximação que fez da palavra, intensifique mais a ação e faça por um maior tempo a ação motivadora do pular.

Variações: 
Experimente variar a sua voz durante a modelagem, fale cantando, sussurrando, volume de voz agudo, volume de voz grave, imitando um personagem favorito de sua criança. Divirta-se falando a palavra PULA para sua criança, inspirando a criança a falar cada vez mais.

Se no seu ambiente de brincar tiver um espelho, você poderá brincar de frente para ele com sua criança, irá facilitar o contato visual e a criança poderá olhar para sua boca enquanto você modela a palavra PULA.
Para ajudar aumentar o período de atenção compartilhada, você poderá fazer a criança pular na bola de forma rápida e devagar. 
Antes de fazer a pausa, podemos oferecer um estímulo calmante, como uma massagem no corpinho da criança, deitá-la na bola, sempre com a permissão dela.

Você pode escrever a palavra pula no espelho, ou em um papel e mostrar visualmente a palavra PULA para criança.
Enquanto modelamos a palavra pula, você poderá oferecer um estimulo sensorial como apertar a criança duas vezes, bater palma duas vezes, mostrando que a palavra PULA tem duas sílabas, dois sons.

Se a sua criança gosta da turma da Peppa, você pode fazer uma poça de lama com um colchão. E pular da bola para o colchão em cima da poça de lama. Splash!
Por Sabrina Gomes

Pais e Terapeutas - Capítulo 1 – Ensinando a criança autista a falar por Fatima de Kwant

Texto retirado na íntegra do Autimates


Pais e Terapeutas - Capítulo 1 – Ensinando a criança autista a falarpor Fatima de Kwant



INTRODUÇÃO

Muitos pais de crianças com necessidades especiais, como é o caso das autistas, desconhecem seu poder como fonte inesgotável no desenvolvimento de seus filhos.
Nosso mundo moderno conta com inúmeros recursos voltados para a estimulação e avanço comportamental destas crianças. Existem muitos métodos e terapias comprovadamente bem-sucedidos, aplicados por profissionais competentes, visando a evolução social, emocional e cognitiva do grupo que forma o Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, nem sempre os pais podem fazer uso de tais terapias, seja por razões financeiras ou por falta de especialistas na área onde residem. Seja qual for a causa, os pais devem saber que existe um plano B: ser o próprio terapeuta de sua criança autista.  Em países europeus e no Estados Unidos não é incomum que pais tornem-se terapeutas dos próprios filhos. O fato não é regra, mas tampouco exceção.
Independente da viabilidade, ser terapeuta do seu filho/a pode ser, talvez, a experiência mais eficiente para o seu desenvolvimento.

Existem vários métodos como Son-Rise, Growing Minds, Floortime (Greenspan) e outros que têm como base o joint attention (atenção compartilhada), que ensinam os pais a serem os terapeutas de seus filhos. Tais terapias demonstram ser eficazes, sendo seguidas por milhares de famílias por todo o mundo. Nem sempre estes cursos são acessíveis, porém. A distância dos lugares onde tais cursos são ensinados e o preço que custam, podem tornar inviável o seguimento dos mesmos.
Mas nem tudo está perdido. Pais que queiram (e possam) trabalhar com seus filhos em casa, podem faze-lo. O conhecimento total da criança é sua maior vantagem.

Se o pai ou a mãe de uma criança autista deseja tornar-se seu terapeuta:
-       Comece lendo tudo sobre autismo, principalmente sobre o tipo de autismo com o qual seu filho foi diagnosticado;
-       Tenha em vista que será necessário uma boa dose de disciplina. Encare como um compromisso a ser cumprido;
-       Seja paciente, não espere milagres;
-       Seja consistente, estabeleça regras para seu trabalho e siga-as;
-        Parta do princípio de que com autismo TUDO é possível e NUNCA é uma palavra que não se deve usar;
-       Seja determinado, não desista facilmente.



 Iniciando uma série de artigos exclusivos, Autimates vai abordar temas dirigidos aos pais de crianças especiais, fazendo comentários ou dando sugestões para que possam, eles mesmos, estimularem o desenvolvimento de seus filhos quando queiram ou quando haja possibilidade das crianças serem acompanhadas clinicamente.

Inaugurando a nova categoria:

PAIS E TERAPEUTAS – ENSINANDO MEU FILHO A FALAR

 “O meu filho vai falar?”...”Quando meu filho vai começar a falar?...” Duas perguntas bastante comuns entre os pais de crianças autistas.

 Se a criança não tem um problema de ordem fisiológica, que a impeça de produzir sons, ela está em estado de falar. Isso significa que deverá ser feito um trabalho de acompanhamento intensivo, com vistas à estimulação da fala.
Antes de faze-lo, porém, há necessidade de fazer um planejamento a fim de alcançarem o objetivo final – linguagem verbal.
-Que palavras quero que aprenda?
-Quantas palavras devo/posso ensinar por sessão?
-Quantos dias na semana devo trabalhar a fala do meu filho?

QUE PALAVRAS QUERO QUE APRENDA?
Ao contrário das crianças neurotípicas, a criança autista se desenvolve de um modo diferente. Nem sempre suas primeiras palavras são “mamãe” e “papai”. Muitas vezes ela nomeia, primeiramente, objetos dos quais goste muito, por exemplo, “carro”, “suco”, “chips”, etc.
Pais não deveriam importar-se demasiado com o vocabulário. Lembrem-se que a criança está tentando cooperar, ordenando as palavras (primeiramente em seu cérebro) de um modo que, talvez, seus pais ainda não compreendam.
O intuito de falar, nesta primeira fase,  deve ser mais importante do que as palavras. Portanto, se a criança é totalmente não verbal, inicie a terapia estimulando sons. Pode ser em forma de uma canção, de ritmos (piano, violão, bateria de brinquedo, etc.).
Numa segunda fase, estabeleça as palavras que são muito importantes no seu dia-a-dia. Seja claro. Fale devagar. Use frases curtas, ou somente a palavra que quer ensinar, fazendo uso de uma imagem desta mesma palavra. Seja literal.

                                 

QUANTAS PALAVRAS POSSO/DEVO ENSINAR?
As crianças autistas levarão, provavelmente, mais tempo de aprendizado de linguagem do que as crianças com um desenvolvimento natural. As palavras que irão aprender, primeiramente, terão um sentido funcional para ela. Ao contrário das neurotípicas, que repetem todas as palavras que seus pais pedem (imitação/interação social), as crianças autistas tendem a pronunciar palavras que tenham um significado prático para elas, ou que lhes atraia por alguma razão. Só que este processo pode ser demorado.
Há crianças que repetem o que lhes é dito, imediatamente, mas sem noção do significado ou sem a finalidade da interação social. A isso chama-se ecocalia. A ecocalia não tem função comunicativa e pode ocorrer, inclusive, horas depois da criança ter ouvido uma palavra, frase, ou até versos de uma canção. Encare a ecocalia como prática verbal, sem ansiedade. Durante esses momentos de ecocalia, lembre a criança do momento em que foi originalmente falado e faça-lhe um cumprimento. Mesmo que a criança não compreenda o que é dito, ela vai sentir a emoção positiva do seu elogio e, talvez, associá-lo com a fala. O processo de falar deve ser uma experiência positiva para a criança.
As crianças autistas raramente irão imitar a palavra pedida por seus pais, do jeito que as neurotípicas fazem. Ao contrário, tendem a aprender uma palavra para conseguirem o objetivo que desejam. Por exemplo: a criança que quer comer um determinado tipo de biscoito, pode aprender a falar o nome do biscoito, mas usar a mesma palavra toda vez que quiser comer outro alimento também. Nesse caso “biscoito” equivaleria a “comer”.
Pais devem ensinar às crianças poucas palavras de uma vez, anotando todas as que seu filho demonstrou interesse em repetir. O interesse é a porta para o aprendizado.

QUANTOS DIAS NA SEMANA IREI TRABALHAR A FALA COM MEU FILHO?
Quantos puder. Quanto mais intensa a terapia da fala, melhor. Lembrando, claro, de nunca cansar a criança, a ponto dela não mais querer aprender.
A terapia deve ser um momento de prazer para a criança e seus pais. Deve haver objetivos a serem alcançados, disciplina a ser mantida, mas também muito contentamento nessa hora de interação.
Se seu filho demonstrar não ter vontade alguma de aprender, permita-lhe um tempo. Deixe que brinque mais, faça o que quiser, contanto que permaneça no local previamente escolhido como o espaço de aprendizado.
Tente ensina-lo a falar deste modo consistente ao menos 3x por semana, durante ao menos uma hora por vez - levando em conta que os períodos de terapia sejam intercalados com momentos de brincadeira.
Caso conte com acompanhamento fonoaudiólogo, aplique em casa o mesmo que a criança pratica na sessão clínica. Trabalhe em conjunto com seu terapeuta, caso haja um (ou mais).
Por exemplo: segunda e quinta a criança tem fonoaudiologia. Trabalhe com ela em casa na terça, quarta e sexta, usando as mesmas técnicas do profissional, intercalando com brincadeiras de que mais goste (fazer cócegas, desenhar, montar um quebra-cabeça, etc). Intercale brincadeiras com aprendizado.


 
COMO TORNAR EFETIVO ESTE MOMENTO DE APRENDIZADO EM CASA
O lugar onde toda criança gosta de estar, é em casa e, de preferencia, com seus pais – aqueles que melhor lhe conhece.
No entanto, para fazer com que o tempo de terapia da linguagem no lar seja eficiente, existem algumas sugestões que podem ajudar:
-Faça a terapia 1x1, ou seja, um adulto interagindo com a criança. O autista precisa de foco e isso é mais fácil quando está só com o pai, a mãe ou até um irmão/irmã capaz de ajudar neste processo terapêutico;
-Faça uso de um só local dentro de casa: um quarto, um canto tranquilo da sala, e mantenha ali o menor número de móveis e objetos possível. Não favoreça à criança que saia correndo pela casa. É aconselhável que permaneçam num local onde haja uma porta que pode ser fechada durante as sessões.
-Estabeleça uma serie de palavras que ensinar à criança. Antes de começar a sessão, deixe objetos, figurinhas, pictogramas contendo a(s) palavra(s) que quer ensinar, no local. Por exemplo: objetivo: ensinar as partes do corpo humano. No quarto de terapia deixe gravuras de olhos, nariz, boca, e também do corpo humano. Adapte o material de acordo com o estagio de aprendizado em que a criança se encontra.
Quando entrar no quarto, tudo deve estar preparado de antemão, para que o tempo, ali gasto, seja produtivo.
-Se a criança apresentar resistência à terapia, passe mais tempo brincando, fazendo algo do qual ela gosta. Com o tempo, estas brincadeiras irão diminuir e a produtividade do treino de linguagem irá aumentar. Deixe que a criança ganhe confiança no terapeuta (pai, mãe, parente, etc.), no local escolhido como sala/quarto de terapia, no tempo que ali passa, enfim, na nova situação.
Tenha como objetivo fazer com que ele interaja, mesmo que as primeiras sessões sejam só de recreação.

Todos temos uma zona de conforto – termo tão utilizado ultimamente. Para conseguirmos alcançar um objetivo, frequentemente precisamos deixar esta zona de conforto. Com as crianças autistas não é diferente. Elas também podem deixar suas zonas de conforto, ainda que seja um grande desafio.
Pais devem estar atentos `as subtilidades de seus filhos autistas, perguntando-se constantemente se um determinado comportamento pode ou não ser mudado.
Se o autista resiste à terapia – o que é provável, de início -, os pais não devem desistir, tampouco obriga-la. Conquiste a confiança da sua criança. Dê a ela amor, tempo e carinho e descubra do que ela gosta de brincar. Leve isso para o quarto de terapia. Torne o objetivo final (dela vir a falar), secundário. Priorize o contato e a interação, tal que com paciência, disciplina e determinação, a fala venha a tornar-se uma experiência positivo e recompensadora para a criança.


Sites recomendados:



- See more at: http://www.autimates.com/content/2015/01/PAIS-E-TERAPEUTAS--PARTE-1--ENSINANDO-A-CRIANA-AUTISTA-A-FALAR#sthash.l6gknvER.dpuf

domingo, 5 de julho de 2015

Sequencia com Fast Food: EUA


Essa atividade foi feita em dezembro do ano passado.
O João Vitor não gosta de lanches "fast food",
mas aceita brincar com a ideia de montar lanche.
Foi então que preparei essa brincadeira
para trabalhar sequencias,
relacionando o alimento ao país..
Foi muito legal!

Eu gosto muito de trabalhar com esponjas.
Não é a primeira vez que brincamos com esse material - 
mas alguns cuidados devem ser tomados, para que a brincadeira flui,
principalmente no que diz respeito a confecção desses materiais: 
por exemplo, para fazer o pão e a carne,
mergulhei círculos de esponja em tinta diluída em água
e aguardei secar...

E somente depois, com o pão e a carne prontos, 
selecionei outros materiais
para servirem de alimentos para compor os lanches...:
- Queijo - feltro na cor amarela cortado em quadrados;
- Alface, papel seda cortado em tirinhas;
- Tomate, pode ser tanto esponja como também EVA;
- Cenoura: Eva cortado na cor alaranjada.

A parte, eu montei algumas sequencias,
como se fossem os pedidos dos clientes...
Como ele não sabe ler, eu colei pedacinhos de cada 
ingrediente que deveria ser acrescentado ao lanche e ao lado escrevi a palavra...
O João Vitor então identificava o ingrediente e na sequencia que aparecia,
montava o lanche...

Foi muito legal!

Pareamento de cores com Sistema Solar


Esse foi um material bem simples que fiz no início desse ano,
aproveitando o interesse dele pelo Planeta Terra...

Cortei três círculos de cada cor em tamanhos diferentes em feltro,
Dos tres círculos, um foi costurado no Feltro azul marinho de 40x30cm
formando o Sistema e
os outros dois foram costurados juntos.
Eu ainda costurei velcro em cada circulo:

A sistemática dessa atividade foi muito simples:
realizar o pareamento por cor,
relacionando a ordem de cada planeta
no Sistema Solar.

Eu entregava o circulo,
nomeando ao Planeta
e o João Vitor identificava a cor,
encaixava o material
e repetia o nome do planeta...




Apostila Coordenação Motora - Via Dicas Homeschooling


Esta apostila contém 25 atividades exclusivas
de coordenação motora.
Você pode obter maiores informações,
clicando aqui


sábado, 4 de julho de 2015

Apostila Astronomia com 25 atividades - Via Dicas Homeschooling

 
 
Amei esse material e por isso gostaria de compartilhar com vocês.
É uma apostila sobre Astronomia,
confeccionado com muito carinho pela Glaucia Mizuki,
do Dicas Homeschooling.
Este material é voltado para crianças entre 10 e 12 anos,
e contém 25 atividades sobre  tema.
Para maiores informações,
clique aqui.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Autismo - História e DIcas de Atividades da Mamãe Sandra


Para comemorar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, fiz esse video para o Canal ABC Mae do YouTube, contando um pouquinho sobre nossa história e também fornecendo dicas de atividades para crianças portadoras de autismo. Espero que gostem!





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Pareamento de cores usando prendedor de roupa


Essa ideia tirei do site Reab

Pintei um palito de picolé
e selecionei os prendedores de roupas com as cores correspondentes.
Na proposta inicial,
tanto o prendedor quanto o palito
foram pintados,
mas como eu tenho prendedores coloridos,
resolvi utiliza-los.

E o João Vitor realizou o pareamento,
em sequencia...

Uma sugestão é que a criança
realize a montagem 
obedecendo o movimento da escrita,
da esquerda para a direita.


Trabalhando a coordenação motora com números


Essa ideia tirei da página do face
A proposta inicial 
era um cabide com números grandes.

Então adaptei para fazer com o João Vitor.
Simplesmente colei - com cola mesmo - 
adesivos de números nos prendedores de roupas
e o João Vitor fez a ordenação
fixando um prendedor por vez no cabide.

Além de trabalhar a coordenação motora fina,
com o encaixe do prendedor,
essa atividade
proporciona também a relação entre número e quantidade;
a contagem  bem como
a noção da alfabetização matemática dos números


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Boneco de argila


Na atividade de ontem,
propus montar um boneco de argila
Para isso,
separei estecas - usadas em artesanatos -,
cola 
e um espremedor de alho
para formar os cabelos do boneco.

Mas senão você não tiver estecas,
você pode usar 
palitos de churrasco
ou mesmo palitos de dentes
para auxiliar na modelagem.

Essa técnica de usar o espremedor
de alho para formar os cabelos
retirei de um episódio
do Mister Maker Pé na Estrada
e resolvi propor ao João Vitor.
E realmente, do boneco
o que ele mais gostou foi
fazer os cabelos.
E essa atividade é excelente
para trabalhar a coordenação motora.

Um detalhe importante é
que a montagem foi feita com cola
porque  a argila se solta quando seca,
se ela não estiver calada,



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Brincando com ímâs

Essas atividades foram realizadas no mês de abril do ano passado.
Foram as primeiras atividades que realizei com meu João
para apresentar o imã
e são excelentes para trabalhar a atenção,
concentração, coordenação viso-morota.
O João Vitor tinha por volta de 5 anos de idade.

Lembrando que atividades dessa natureza
requer análise criteriosa dos materiais
usados nas brincadeiras.
Eu comecei a oferecer esse tipo de brincadeira
quando o João Vitor deixou de levar os materiais a boca,
por volta dos 4-5 anos de idade.

1 - Conduzindo o carrinho com ímã



Eu colei uns filetes de imãs,
no para-lama do carrinho
com cola-quente
e a brincadeira consistia
conduzir o carrinho por outro imã preso numa cordinha

A ideia é legal....
Só que eu "alterei" a essência do carrinho.
eu mudei o carrinho dele,
e o João Vitor não gostou...
Ele considerou como "quebra de rotina",
eu mudei a funcionalidade daqueles carrinhos

Pelo contrário,
ele gritava "tia, tia" (tira, tira)
E quando ele conseguiu arrancar os imãs,
ele deu um sorriso e respondeu "fiiz" 
(ele ficou feliz pelo fato de ter "consertado" o carrinho,
pelo fato de ter arrancado o imã...

Mas gostaria de registrar essa atividade,
pensando em outras crianças que não terão a mesma reação
Mas se tiverem uma reação semelhante,
não se preocupem...
Quebra de rotina é um dos problemas da criança autista...

Na época, claro,
eu fiquei triste por proporcionar uma frustração no João Vitor,
até que uma amiga do grupo Homeschooling
me aconselhou fazer a próxima atividade...

2 - Garrafa sensorial


Nessa atividade,
coloquei dentro da garrafa vários materiais -
- carrinhos de plástico, clips, borracha -
e na tampa,
colei com fita adesiva um barbante
e na outra extremidade desse barbante,
um ímã...

E a brincadeira consistia em 
"pescar" os elementos 
que eram atraídos por ímas...
Foi legal!

3 - Pescaria com imã


Nessa terceira atividade,
montei a mesma brincadeira,
só que depositando os objetos numa bandeja.

O João Vitor deveria "pescar"
usando o barbante com imã.

Também deu certo.


4 - Pescaria


Essa foi uma atividade mais recente,
e está registrada no post
Mas gostaria de acrescentar aqui
porque também é uma atividade em que 
podemos trabalhar com imãs...

História de Zaqueu - reforçando conceitos de sobe e desce


Esse foi o material que fiz,
para contar a história de Zaqueu.

Montei uma árvore com papelão e EVA.
Colei tudo com cola quente
e fiz dois furos nas extremidades
para a passagem de .
uma cordinha por onde Zaqueu 
subiu e desceu 
da árvore...

Esse é um bom material
para reforçar conceitos
de subir e descer...
em cima, em baixo...

Foi muito legal!!!
Depois que contei a história,
ele foi contar a história para o papai...





Brincando com a Criança Autista

Texto retirado na íntegra da página do face Diário de um Príncipe





BRINCANDO COM A CRIANÇA AUTISTA


A criança autista também brinca, mas, para isso o mediador passa a ter uma função muito importante para que esse processo lúdico aconteça. Você precisa entender que a criança autista apresenta algumas defasagens em seu desenvolvimento, tais como:
Não se relaciona com outras crianças, resiste a mudanças de rotina, manifesta risos e movimentos não apropriados, é resistente ao toque, faz pouco contato visual, apresenta quadro de irritabilidade quando é contrariada, não interage no grupo social, tende a isolar-se no ambiente educacional e familiar, apresenta apatia frente aos estímulos, tem preferências por objetos circulares, apresenta atraso na linguagem ou ecolalia e a simbolização fica severamente prejudicada.
Quando pensamos nesses sintomas devemos refletir sobre como podemos integrar-se ao mundo desta criança, fazer parte, olhar para ela e buscar contato para que ela te perceba e permita você interagir e brincar.
Pelas vivencias que eu estou tendo em meus atendimentos clínicos, percebo o quanto é importante você respeitar o tempo desse aprendiz e conhecer as suas angústias e limitações sensoriais, por meio de um olhar, do toque, de um sorriso e de um ambiente acolhedor e estimulante, pode sim levar essa criança te olhar e da indícios que a sua presença faz a diferença. Aos poucos você vai inserindo o universo lúdico na rotina dela, percebendo o seu potencial e mediando novas aprendizagens e oportunizando integração com o meio.

Dicas de Brincadeiras para a criança Autista:

- Brincadeiras afetivas (olhar, sorrir, conversar, massagens, estimular o toque com ursos almofadas, lençóis e plumas).
- Brincadeiras frente ao espelho (fazer caretas, sorrir, brincar de esconder e achar, você pode oferecer a criança figuras de EVA, incentivando-a a molhar na água para colocar no espelho).
- Brincar com bolinhas de sabão;
- Brincadeiras corporais (brincar de “pegar”, fazer cócegas, abraçar e esconder )
- Brincar com música e brincadeiras cantadas (dramatizando a música com o corpo, pular, dançar e interagir). 
- Brincar com massinha, argila e tinta (deixar a criança explorar para que perceba as sensações, se você perceber que ela tem uma resposta negativa, tentar inserir outras formas para que ela brinque com esses matérias, por exemplo adaptar o pincel.)
- Brincadeiras com balões ( com música encher os balões, deixar a criança explorar, jogar, iniciando consignas simples como não poder deixar cair no chão).
- Jogos (quando a criança já está inserida numa rotina você pode brincar com jogos, lembrando que sempre devemos respeitar as particularidades da criança e o nível do desenvolvimento que ela se encontra).

As brincadeiras são uma ferramenta lúdica para desenvolver o potencial cognitivo, psicomotor, social e afetivo da criança. Lembrando que sempre devemos respeitar o seu nível de desenvolvimento, promovendo uma sessão prazerosa e gradativamente oferecendo desafio para que a criança amplie o seu repertório lúdico e social.
"Se você não puder curar a criança autista, ame-a . 
De todo o seu coração , com todo o seu amor e toda a sua aceitação.
Alguma tarefa importante ela está desempenhando junto de você, certamente para proveito de ambos.
Uma luz transcendental que irá iluminar uma felicidade com a qual você nem imaginou que pudesse existir : Confie, trabalhe e espere. "

(Hermínio Correa de Miranda, autor do livro "Autismo - Uma Leitura Espiritual")



domingo, 22 de fevereiro de 2015

Aprendendo sobre cores primárias e secundárias com gelo e corante


Para essa atividade,
misturei água e corante
e levei para o congelador para formar gelo.

Desenformei e coloquei no prato
as seis pedras de gelo 
e foi o João Vitor que,
sob minha orientação, 
colocou as cores nos potes...


1 - Gelo vermelho + gelo amarelo
2 - Gelo amarelo + gelo vermelho
3 - Gelo vermelho + Gelo azul

Como o tempo de tolerância do João Vitor 
nas atividades é bem pequeno,
acrescentei água morna
mas pedi para o João Vitor misturar usando uma colher
E na medida em que misturava,
uma terceira cor ia surgindo.

Dessa forma,
obtivemos as cores
- verde, a partir da mistura do amarelo e azul;
- alaranjado, com a mistura do amarelo e vermelho;
- roxo, com a mistura do azul e vermelho.

Antes que todas as pedras de gelo se derretessem completamente,
com o auxílio de uma colher,
retiramos e depositamos todas no prato
e com o derretimento das pedras de cores diferentes
- azul, vermelho e amarelo - 
chegamos ao marrom.

Uma atividade super gostosa para dias quentes...
A única desvantagem de trabalhar com corantes
é que elas custam a sair da pele... rsrsrsrsrsr


sábado, 21 de fevereiro de 2015

#TAG Conhecendo melhor a Blogueira

Recebi o convite da minha querida prima Sara Huson, do Blog Simplesmente Sara para responder a tag, o que me deixou muito emocionada e honrada.  



1. Como surgiu o seu blog e explique como escolheu o nome.

Antes mesmo de ter um Blog, eu já selecionava e realizava atividades que contribuíssem no desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e motor do João Vitor - isso desde o diagnóstico de autismo, por volta dos dois anos e meio de idade... Mas somente as pessoas mais próximas sabiam disso... 


O Blog surgiu da "insistência" de um grupo de amigas que acompanhavam o meu trabalho com meu João. Digo "insistência" porque nunca tive a pretensão em formalizar um Blog, nunca tive a intenção de divulgar as atividades - tanto é que a grande maioria das atividades realizadas nos dois primeiros anos do diagnóstico nem foram registradas em fotos... Sempre fui muito tímida e a exposição me deixava um pouco desconfortável... 

Mas, a pedido, criei o Blog Meu Pequeno Autista - Webnode
Escolhi o nome MEU PEQUENO AUTISTA,porque o maior objetivo do blog era a divulgação das atividades feitas com o MEU filho... E reforço isso para lembrar que cada autista tem sim as suas singularidades, suas potencialidades, seus talentos e suas limitações... 
Realmente não há uma única receita que pode ser prescrita para todas as crianças portadoras de autismo...

Por conta de dificuldades deixei de manter o blog no webnode, mas continuei realizando as atividades com ele... E precisamente aos oito dias do mês de dezembro, na véspera de aniversário de cinco anos do João Vitor, movida por um sentimento nostálgico que toda mamãe conhece bem, resolvi retomar a divulgação das atividades, mas num outro Blog e não no webnode... Como já existia o blog meupequenoautista.blogpost.com, criei o www.mamaesandrinha.blogspot.com.br e em Outubro do ano passado, compramos o domínio para www.meupequenoautista.com.br.

E também tenho a página do face Meu Pequeno Autista By Mamãe Sandrinha, exatamente porque o link "Meu Pequeno Autista" já está senso usado... E é através desse meio comunicação em que divulgo as atualizações do Blog. 


2. Sobre o que mais gosta de escrever
Gosto de escrever sobre coisas que realmente me emocionam e me inspiram...
Gosto de escrever ideias, montar histórias, registrar planos e ações; compor canções; etc
Tenho inclusive uma ata onde costumo registrar o nosso dia-a-dia, sobretudo as atividades realizadas... 


3. Tem algum site favorito?
Sim, tem muitos sites que me inspiram...
Tenho uma inclinação por sites com atividades com inspiração montessori, que parte sempre do concreto, para o abstrato... Mas não há um único site de pesquisa...
E também participo de grupos no facebook que contribuem e muito para minha atuação, como Montessori para Mamães e Homeschooling Brasil


4. Admira a beleza de alguém em especial?
Sim, com absoluta certeza, meus pais são as pessoas que mais aprecio e meu exemplo. 
Meu filho João Vitor também é minha fonte de inspiração e de motivação em todos os momentos....


5. Suas qualidades (pelo menos três).
Esforçada, dedicada, criativa e estudiosa.


6. Qual seu maior sonho?
Bom... pergunta difícil... um sonho?
Em linhas gerais, sonho com o dia em poder trabalhar com crianças com necessidades especiais...
Sou formada em Contabilidade, mas por conta da situação, voltei a estudar e estou na terceira fase de Pedagogia...


7. O que gostaria de ganhar de presente hoje?
Até no Natal e no meu aniversário, eu peço materiais pedagógicos de presente... rsrsrsrsrss
Realmente essa se tornou minha paixão...


8. O que te deixa feliz?
 Pequenas conquistas do João Vitor também me deixam muito feliz, como uma palavra nova; uma frase dita de forma estruturada; ver o João Vitor superando as suas dificuldades; ver minhas dificuldades e meus medos sendo superados... ver o quanto progredimos... São situações que me deixam imensamente feliz...
Mas acho que se for para encontrar uma única palavra que conseguisse resumir todas as minhas felicidades, diria que seria "superação".


9. Um lugar incrível que conheceu?
Pomerode/SC
Eu amei o zoo de Pomerode!


10. Cor preferida para roupa e cor preferida para decoração?
Eu gosto muito da cor azul, lilás e rosa...
mas meu guarda roupa é composto por roupas não tão claras como azul, marrom, cinza e preto... rsrsrsrs
Para decoração, prefiro cores claras, pasteis.


11. Eu sou..
Sou esposa, mãe e seguidora de Cristo.... 
Sou uma pessoa sensível, contemplativa que ama ler e fazer artesanatos...
Enfim... amo curtir a vida ao lado das pessoas que amo...
Aliás, esse passou a ser meu lema de vida "um passinho de cada vez..."


E na oportunidade eu gostaria de deixar o Convite para responder essa tag
a Glaucia, do Blog Dicas Homeschooling;
a Alessandra Satie, do Blog Estamos Autistas
a Sabrina Brognoli, do Blog Uma mãe como Qualquer Outra

Jogos e Brinquedos com Material Reciclados


Esses brinquedos foram feitos com materiais reciclados
pelo prof. Ricardo Castro,
prof. de Educação Física.

As imagens foram divulgadas
no grupo Criações em E.V.A. do Facebook
e eu pedi permissão para
estar compartilhando as ideias aqui no Blog.

Olhem só que ideias fantásticas!!!

Mesa de Basquete


A parte dos garrafões da quadra de basquete é mais alta do que o centro,
para a bolinha de gude escorregar pela rampa
e subir no outro lado,
e cair no cesto.


Mesa de Sinuca



Soprobol

A criança deve direcionar a bolinha assoprando
para fazer o gol.
Uma ótima atividade fono-articulatória!


Mesa de Pebolim



Dominó

Dominó feito com caixa de leite.


Vários outros brinquedos

E com material reciclado,
o prof. Ricardo fez diversos brinquedos:
pé-de-lata; vai e vem; pião;
io-iô; peteca; bilboque; estilingue...


Casa

Olha a perfeição 
e a atenção aos detalhes!!!
É uma ótima opção para ensinar
as atividades de vida diária
às nossas crianças autistas!!!







Trilha  // Tabuleiro de Chão




Trabalhos simplesmente maravilhosos!!!!
Feitos todos com materiais reciclados.
Parabéns prof. Ricardo Castro!
E muito obrigada por permitir compartilhar no Blog!!!