sábado, 24 de janeiro de 2015

Nossas Férias Montessorianas! Mais de 30 ideias de atividades para realizar nessas férias!

Nesse mês de Janeiro, iniciamos um Projeto com
o título Férias Montessori...

Como as postagens do Blog andam bem atrasadas,
resolvi compartilhar as atividades desse projeto 
num único post
porque podem servir de inspiração para alguns pais
Mas pretendo aos poucos, durante o ano,
ir apresentando cada atividade,
complementando com observações importantes
e filmagens...

E para facilitar a busca de ideias, 
acabei agrupando por temas de assuntos...
Espero que gostem das ideias


ANIMAIS DO MUNDO


Caixa sensorial Animais das regiões Polares

montada com água, sal, corante alimentício.



Caixa sensorial Fundo do Mar

 montada com água ,
folhas artificiais e pedrinhas de aquário



Caixa Sensorial Fazendinha

montada com milho picado, arroz tingido com corante verde
e miniaturas de carrinhos e animais
e frutas de biscuit. 



Caixa sensorial

composta por Chia e miniaturas de animais



Animais do Safari

caixa sensorial com areia fina


Animais da América do Norte

Material feita em feltro



Animais da Região Polar

Material feito em feltro



Montando um aquário com peixinhos de gesso


 


Animais do Safari

Material feito em feltro



Animais e seus continentes




Caixa sensorial Fundo do Mar

feita com lã 
e miniatura de animais




Caixa sensorial com Bingo de Animais




Caixa sensorial Fundo do Mar

com pedrinhas de aquário, 
miniaturas de animais
e miçangas



Animais do Safari

feita montada com miniaturas
e farofa.




ARTES

Pintando com os dedos


Carimbo de formas geométricas





DINOSSAUROS

Caixa sensorial Dino

com areia, amido de milho e água.
Primeira vez que o João Vitor brincou com lama...


Areia Lunar

feita com 6 copos de areia fina,
3 amido de milho e aproximadamente 
um copo e meio de água.



Relacionando o Dino ao Continente


ÁSIA - Velociraptors;
AMÉRICA DO NORTE - Estegossauro, Parassaurolofos, Tiranossauro Rex, Triceratops;
AMERICA DO SUL - Carnatossauro, Pterodátilo;
ÁFRICA - Espinossauro; braquiossauro.
Só uma observação: não está completo. O Braquiossauro por exemplo, foi encontrado na América do Norte e na África, mas eu só optei por colocá-lo na África...



PAÍSES DO MUNDO


Caixa sensorial Brasil



Caixa Sensorial Autrália




Caixa sensorial EUA






PLANETA TERRA

Terra x água



MAPA DO MUNDO


Pareamentos de cores e palavras

Veja mais clicando aqui

Pareamento com Flascards


Material Sabido


Pareamento de cores

relacionando o nome ao continente

Mapa do Brinca Bambino


Animais e seus continentes


Mapa do Brinca Bambino


SISTEMA SOLAR

Trabalhando a coordenação motora com o encaixe dos planetas



Pareamento de cores dos planetas




Varal dos Planetas


Material Brinca Bambino
  

Caixa sensorial 

com feijões, planetas e miçangas.


BRINCADEIRAS PSICOMOTORAS NA PISCINA

Nós realizamos mais de dez atividades na piscina,
mas tenho apenas algumas fotos,
porque muitas dessas atividades,
eu participei...
Mas vou tentar descrever as ideias...


Pegando as bolinhas com aescumadeira



Cada coelho na sua toca

Eu falava "cada coelho na sua toca 'azul'"
e o João Vitor corria para o bambolê azul...



Arremessando bolinhas na boia
ou recolhendo bolinhas de uma determinada cor...


Outras ideias:

- o que afunda ou o que boia;
- transferência de líquidos usando conchas de cozinha;
- basebol com escumadeira;
- resgate dos animais com cabo de limpeza de piscina;



INSTRUMENTOS MUSICAIS

Nessa oportunidade, trabalhamos a imitação de sons e ritmos.
Tenho filmagens
e vou apresentá-las num momento oportuno...








quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Aprendendo sobre Terra e Água em Caixa Sensoriais


Caixa sensorial terra e água..

E aproveitei para classificar os animais terrestres dos aquáticos...
O João Vitor confundiu escorpião e lagosta... 


Deixei-o concluir o raciocínio dele e a atividade e propus uma outra atividade para corrigir essa confusão de raciocínio.... 

Por isso para mim é tão importante ter materiais concretos para ensiná-lo, porque ele percebe vendo, manuseando o objeto... É uma aprendizagem na pratica...
Não costumo corrigi-lo na hora não... 

Deixo-o concluir e em seguida proponho outra atividade para elucidar essa questão..
Nesse caso, as atividades são seguidas...



Agora sim... Diferenciando lagosta, escorpião e camarão...
Pedi para o João Vitor observar as garras e a calda. 
Camarões não tem garras, mas a lagosta e o escorpião tem... 
E ainda assim são animais diferentes... 


Através da percepção dos animais,
ele aprendeu a diferença...
E desse modo, concluímos essa atividade;;;


Quiet Book A Criação de Deus


Essa é a minha versão do Quiet Book A Criação de Deus
Montei esse material em feltro;
os números foram todos costurados a mão.
Os elementos da criação de Deus que fazem parte desse material pertencem
a um outro material ...

Atrás de cada figura,
contém um número relacionado ao dia de criação
e a dinâmica da atividade é
identificar os números iguais 
e parear a figura ao número.
E dessa forma a criança associa, brincando,
o que Deus criou
ao seu respectivo dia.

E além de trabalhar os dias da criação,
esse material trabalha também a percepção visual,
construção de linguagem,
a coordenação motora fina com os dedos na forma de pinça,
pareamento de números...
Enfim...

É um material testado e super aprovado pelo João Vitor...



Desenvolvendo a imitação - Por Claudia Zirbes

Texto maravilhoso retirado da página do face Autismo e Possibilidades


DESENVOLVENDO A IMITAÇÃO

Por Claudia Zirbes
Baseada no que aprendi no Modelo Denver de Intervenção Precoce (ESDM), pretendo escrever três textos a respeito da intervenção para promover o Desenvolvimento da Linguagem: 1) Desenvolvendo a Imitação, 2) Desenvolvendo a Comunicação Não verbal e 3) Desenvolvendo a Comunicação verbal. Este é o primeiro.
É natural ouvir entre os pais de crianças com TEA (eu me incluía neste grupo): “Eu só quero que meu filho fale”. E levou algum tempo para eu compreender que meu filho não despertaria de uma hora para a outra e começaria a falar sem antes construir alguns pilares da Linguagem. O primeiro pilar é a imitação e nas pessoas neurotípicas esta habilidade não requer nenhuma intenção consciente. Nossas habilidades de imitação permitem uma fácil transferência de sentimentos, habilidades e até pensamentos para outra pessoa. A imitação é uma base para o aprendizado. Nossos cérebros são “puxados” para a imitação de um modo especial, através de células do cérebro chamadas de neurônios espelho que ligam ações que vemos os outros fazerem com nosso próprio padrão, apenas por assistir. A Imitação acontece em muitas áreas. Através da imitação facial, a criança reproduz outras expressões, o que aparece facilmente em harmonia com o emocional. Através da imitação vocal, a criança explora e adquire novos sons. Através da imitação gestual, a criança compreende o poder da comunicação para se expressar e compreender os outros. Sendo assim, ao contrário do que muitos pensam, a imitação não ocorre apenas envolvendo ações com objetos. Nas interações com crianças pequenas e seus pais eles usam a imitação para manter a brincadeira interessante.
Crianças pequenas com TEA não são muito imitativas. São muito menos inclinadas a imitar gestos, palavras, ações de outros do que as outras crianças típicas da mesma idade. Esta perda na imitação pode reduzir drasticamente as oportunidades de aprendizado, e se isso continuar, se torna uma enorme barreira para aprender com professores, pais, terapeutas e outras crianças. Ainda não se sabe exatamente por que a imitação é um problema tão grande no autismo, mas nós sabemos que crianças pequenas com autismo são capazes de aprender a imitar uma vasta quantidade de comportamentos em vários domínios. Sou fã de ABA (meu filho atualmente ainda segue um programa intenso), mas acredito ter sido essencial para seu desenvolvimento a abordagem do ESDM que se apóia em muitas evidências a respeito da efetividade do ensino naturalístico da imitação.
Na proposta do ESDM, que segue premissas de ABA (Applied Behavior Analysis) e do PRT (Pivotal Response Training), recomenda-se a seguinte sequência para ensinar a Imitação: 1) Imitar ações com objetos 2) Imitação de movimentos do corpo, sem objetos, na qual nos referimos como imitação gestual; 3) Imitação oral facial; e 4) imitação vocal de sons e palavras. Mas afinal: COMO ENSINAR IMITAÇÃO PARA NOSSAS CRIANÇAS? O caminho básico do ensino envolve capturar a atenção da criança com atividades motivadoras, modelando a ação, e então dando comandos para a criança imitar antes de continuar a atividade compensadora.

1.IMITAÇÃO EM OBJETOS: Para uma criança não imitativa, geralmente a imitação progride mais rápido com a imitação em objetos de causa e efeito, pois elas podem experimentar o efeito da ação no objeto e é mais fácil dar este tipo de comando. Quando se começa a trabalhar numa imitação com objeto, use ações que já estão no repertório da criança. Por exemplo, se a criança bate com um martelo, você pega a sua vez (dizendo:“minha vez” “bam, bam”) e imita ela batendo o martelo(“dizendo bang, bang” e devolve o martelo para ela. Se a criança bater de novo com o martelo, responda positivamente,”isso, bam, bam!” Deixe a criança batendo, sem pegá-lo de volta em seguida. Se a criança não bater o martelo, então rapidamente de um comando físico da ação e adicione os efeitos de som e deixe-a ter o martelo em seguida. A criança está verdadeiramente imitando? Não necessariamente. Ela pode estar continuando um comportamento próprio, mas experimentando a sincronia de duas pessoas fazendo a mesma coisa. E é assim que a imitação começa. Você deveria ficar neste nível de habilidade até a criança imitar consistentemente você, depois de você ter imitado ela primeiro, para várias ações diferentes (de 8-10 ações), e então passar para o próximo nível de dificuldade. Agora você modela a ação primeiro, antes de dar o objeto para a criança. Dentro da proposta do ESDM é importante a criança ter um interesse genuíno no objeto em questão. Então, a exemplo do martelo, dizemos algo como “”você bate”, se a criança imitar, ela brinca com o martelo por um tempo. Se não, você pega o martelo, demonstra novamente, dá o comando ( e a ajuda física) para ter certeza que a imitação ocorre e então deixa a criança ter o martelo. Continue neste nível até a criança ter 8-10 ações no seu repertorio de imitação iniciadas por você. Isto representa o domínio completo do nível 1 de imitação do currículo ESDM. 
O próximo nível, de imitação são com objetos novos. Isto envolve uma ação não usual, mas simples, como espetar uma bandeirinha ou outro brinquedo numa bolinha de massinha de modelar, bater com um pauzinho em uma lata...enfim simples, mas novo, diferente do seu repertório e acima de tudo, interessante. Materiais que funcionam muito bem em atividades novas de imitação são: massinha de modelar, materiais de arte, conjunto de carrinhos e caminhões, e brinquedos de “mentirinha”-panelinhas, comidinhas, bonecos. Matérias que não funcionam bem para imitação de objetos são aqueles que a criança tem um repertório restrito e repetitivo de manejo. Uma vez que a criança está indo bem na imitação, você pode incorporar aqueles que tem uso repetitivo e ir moldando as ações introduzindo atividades mais flexíveis de brincar com estes. Entretanto, lembre-se, ensinando a imitar pela primeira vez, o aprendizado ocorrerá mais facilmente se você escolher objetos e ações que a criança lida com flexibilidade.

2.IMITAÇÃO GESTUAL: No ESDM ensina-se a imitação gestual ou imitação de movimentos do corpo durante uma atividade com significado para a criança. As duas situações nas quais gestos são amplamente ensinados, são durante rotinas “sensório-sociais” como: cantigas de roda e brincadeiras divertidas que podem envolver motricidade ampla e comunicação gestual convencional (como:sim e não, com a cabeça, apontar, “meu” entre outros). Ao passo que o repertório da criança se desenvolve, usando e compreendendo este, gestos descritos podem ser ensinados para a criança durante o brincar, para dizer aos outros para agir de um determinado modo com aquele objeto/brinquedo. Gestos descritivos típicos são: Põe dentro, tira para fora, coloca, vira, espera, põe aqui, alto, baixo, comprido, grande e pequeno (pense nos gestos para isso!) É interessante dispor de uma terceira pessoa junto dando ajuda física por trás da criança enquanto o outro modela a ação. 
ATENÇÃO: Imitação oral-facial: Estas são um tanto difíceis para crianças pequenas com autismo aprenderem. Entretanto descobriu-se que isto é muito importante para desenvolver a imitação vocal das crianças que não fazem isto espontaneamente. Em tais crianças a imitação oral-facial deve ser cuidadosamente desenvolvida. Sabe-se que é bem mais fácil de obter sucesso na imitação facial depois que a criança imita independentemente e consistentemente 8-10 ações com o corpo. Parta de ações simples e motivadoras como: Exagerando nos sopros para bolinhas de sabão, nas cantigas, fazendo caras engraçadas e barulho de animais durante uma contação de estória, brincadeiras no espelho e outros. Se a criança imita isto, deve ser sempre reforçado.
Depois que a criança consegue imitar novos gestos de face, cabeça,e corpo, eles já tem os pré-requisitos para aprender gestos convencionais através da imitação. Para ensiná-los, combine o gesto a ser ensinado com o comportameto comunicativo que a criança já possui para expressar aquela função pragmática. (Se a criança ainda não desenvolveu gestos naturais básicos para expressar protesto, pedido, interesse e interação social, estes devem ser ensinados antes- (próximo texto será sobre comunicação não verbal) Por exemplo, organize um esquema que a criança irá recusar, como empurrar uma comida que não gosta. Uma vez que a criança produz esta comunicação, segure o reforçador, modele o gesto desejado (exagerando!), e dê um comando para a criança imitá-lo. Reforce imediatamente. Agora você emparelhou o gesto já existente na criança com o convencional e o reforço foi dado após o gesto convencional. Neste caso a intenção comunicativa é o estímulo (antecedente-recusa de comida e o reforço a própria retirada da comida). Não tente fazer isto em TODAS as oportunidades, isto não seria natural.

3.IMITAÇÃO VOCAL: A imitação vocal é provavelmente a habilidade mais importante que nós podemos ensinar a uma criança não verbal. Mas para a criança que não imita sons, é uma das habilidades mais difíceis de ensinar. A imitação vocal é necessária para aprender a falar. Para a criança relativamente silenciosa, a imitação vocal é construída através de um longo caminho. Na maioria das vezes o melhor jeito de estimular as vocalizações são através de brincadeiras divertidas que estimulem qualquer tipo de vocalização. Brincadeiras envolvendo “suspense”. Quando a criança vocalizar, imite ela imediatamente e providencie a ação reforçadora. Para crianças relativamente silenciosas, reforce a vocalização mais fortemente do que qualquer outra habilidade, dando seu brinquedo ou atividade mais preferida.
Imitem crianças quando elas estão agindo em objetos e vocalizando simultaneamente. Quando nós os imitamos, capturamos sua atenção e criamos uma oportunidade para um jogo de imitação. Elas parecem ficar mais atentas a outra pessoa e mais inclinadas a imitar, quando também são imitadas. Uma vez que este jogo se torna familiar, o adulto pode ter este esquema como uma base e a criança começará a imitar mais e mais comportamentos e sons. Ao passo que as vocalizações vão aumentando, e você esta consistentemente imitando ela, você começará a observar a alternância de vez, ou seja, a criança vocaliza, você vocaliza em resposta, e em seguida ela vocaliza, então você vocaliza em resposta novamente.... Isto é um passo muito importante e obviamente deve ser reforçado com uma atividade ou objeto desejado. Uma vez que isto esta acontecendo consistentemente, esta na hora do próximo passo: Imitação de sons no repertório vocal da criança.
* Iniciando Vocalizações bem Estabilizadas: Até então a criança está apta para alternar vezes em vocalizações. Agora o terapeuta começa a alternância das vocalizações usando sons do repertório da criança (sons que o terapeuta e a criança já produziram previamente) para ver se ela imitará o som ou não. Para iniciar esta atividade use o mesmo tipo de brincadeira física que deram suporte a estes sons previamente. Posicione a criança para a atividade, capture o olhar dela, produza a vocalização e olhe com expectativa para ela. Se a criança não o fizer, tente novamente, com um pouco de ação “acompanhadora”. Se ainda assim não for possível, continue seu trabalho na alternância de imitações vocais espontâneas. Eventualmente ela iniciará esta imitação durante a alternância.
* Aumente vocalizações Diferenciadas: Ao passo que a criança começa a imitar a fala, nós precisamos tanto de vocalizações frequentes quanto de variações destas. Tanto vogais quanto consoantes devem ser anotadas nos objetivos da criança e na coleta de dados de cada sessão. Escute e anote (grave se for possível) o som das vogais e das consoantes que você escutou em cada sessão. Para novos sons que vão chegando ao repertório da criança, reforce com uma atividade ou brinquedo preferido. Também tente incluir estes novos sons que ela está produzindo na narrativa das suas brincadeiras.
* Quando a criança não está Produzindo Fonemas: Se a criança não está produzindo fonemas (sílabas contendo a combinação consoante e vogal) você terá que construir isto. È possível ajudá-la a produzir estes sons , combinando a imitação de alguns sons com a imitação oral motora. Em todos estes casos, trabalhe junto com um fonoaudiólogo, que escolherá os melhores sons para começar. (Se a criança precisa intensiva ajuda para produzir fonemas, ela poderá se beneficiar de uma técnica de fonoaudiologia chamada PROMPT (Hayden, 2004), que objetiva o problema de dispraxia, mas infelizmente pouquíssimo conhecida no Brasil. Incorpore as recomendações deste profissional para desenvolver fonemas no seu tratamento. 
* Use Sons e Contextos com Significado: A proposta de construir a imitação vocal é desenvolver a fala com significado. Esta imitação deve ser focada a uma palavra ou som dentro de uma atividade, por exemplo se o contexto for uma atividade envolvendo carrinhos o som deve estar relacionado a isto. Relembre de reforçar todos os sons com um objeto desejado, ou atividade que a criança goste.
* Não Enfatize a Pronuncia Distinta: Lembre-se como os bebês começam a falar. Não foque na articulação mais madura e reforce as vocalizações próximas do que se quer. Isto melhora com o tempo. Aprender mais sons e palavras é uma forma primária de melhorar a pronúncia.
* Não Enfatize Imitações de Expressões com Multi-palavras para Iniciantes na Fala!!! Siga aquela regra de acrescentar uma palavra a mais nas expressões da criança de cada vez (se ela fala com você usando uma palavra, fale com ela usando no máximo duas). Mesmo que a criança tenha uma excelente imitação verbal e isso seja tentador...não faça isso! Nós percebemos que usar a imitação para aumentar as sentenças das crianças com TEA reforça a ecolalia e impede a criança de aprender o poder da comunicação.
* Repita mas use o bom senso: Ações motoras requerem repetição para estabilizar e aumentar as conexões neurológicas que promovem estas. Tanto na imitação gestual quanto vocal, tente algumas vezes rapidamente. Entretanto, se a tarefa está muito difícil para a criança, não peça que isto seja repetido imediatamente. Troque para uma atividade fácil. Não se preocupe se a criança precisar de alguns comandos depois de já ter feito aquela imitação independentemente uma vez. Tenha certeza de que está mantendo ela bem motivada com objetos e atividades altamente preferidas. Se a criança está desanimada, não tente conseguir uma imitação. Troque seu foco por construir novamente a motivação. Tente prevenir o acontecimento dos fracassos, adicione um comando ou um alvo mais fácil rapidamente. A IMITAÇÃO É UMA HABILIDADE TÃO IMPORTANTE, QUE NÓS PRECISAMOS TER CERTEZA DISTO NÃO TORNA-SE UMA ATIVIDADE DESAGRADÁVEL OU MUITO DIFÍCIL PARA A CRIANÇA.
Por Claudia Zirbes
Referências: Rogers, S.; Dawson, G., EARLY START DENVER MODEL FOR YOUNG CHILDREN WITH AUTIST, The Guilford Press, 2010
Ingersoll, B. & Schreibman, L., THE SOCIAL ROLE OF IMITATION IN AUTISM, 2006

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Mapa do Mundo: Pareamento de Palavras


Primeira atividade do dia:
Pareamento de palavras!

Eu já fiz várias atividades com pareamentos 
(pareamento de figuras, pareamento de letras) 
mas essa é a primeira vez que fiz Pareamento de Palavras...

Usei o material do SABIDOS.
(clique AQUI, para conhecer o material)

Para tanto, selecionei 6 palavras e 5 flashcards. 
Eu entregava uma palavra para ele, 
ele procurava o flashcards com a mesma escrita,
identificava a cor correspondente 
e acrescentava no mapa...

Gostei! 
Ele está percebendo a escrita de palavra... 
E quando foi para o computador, 
identificou numa página duas palavras iguais 
e me chamou para ver....

E como sempre digo: 
um passinho de cada vez... 
Curtindo cada conquista! Emoticon grin

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Estimulação sensorial - Via Adaptações Pedagógicas para Educação Especial

Texto extraído da página Via Adaptações Pedagógicas para Educação Especial
Simplesmente maravilhoso!!!
Segue texto:



Na estimulação sensorial é interessante itens para: 


* TATO – Experiências com diferentes texturas, consistências e contato: Os grudes de maisena cozida, coloridos com gelatinas, nos permitem modificar a consistência, e assim, estimular diferentes sensações táteis na criança. Água, terra, areia e argila são substâncias que causam muito estímulo em adultos e crianças e permitem várias combinações. Lixas, tecidos, grãos, isopor, plástico, cerdas de escovas, e outras superfícies lisas, crespas, ásperas e macias são utilizadas, inclusive com variação de temperaturas. Toques e contatos corporais variados nos sensibilizam muito, podendo promover relaxamento. Brinquedos de acionamento fácil e efeito intenso são interessantes. 

* VISÃO – Experiências com diferentes intensidades de luzes, cores, contrastantes, detalhes: Cores exercem grande impacto perceptivo, tanto pela nuance quanto pela sensação agradável que produzem ao serem manuseadas. Podemos oferecer uma cor de cada vez, iniciando pelas primárias (amarelo, azul e vermelho) e permitir que, através das misturas, sejam criadas novas cores e tonalidades. Contrastes, em especial branco e preto ou amarelo e preto, oferecem estímulos ricos e são interessantes, inclusive, para pessoas com deficiências sensoriais: visão sub normal ou déficits neurológicos; Variações de luminosidade e reflexos, também promovem grande estímulo e igualmente atendem às deficiências. Podemos criar efeitos com lanternas, papéis laminados, 3D ou outros recursos. Brinquedos com luzes e cores são interessantes. 

* AUDIÇÃO – Discriminação, variação de volumes, efeitos, repertórios, intensidades, etc: Alimentamos a percepção auditiva com sons variados, não apenas músicas, mas ruídos e tons diversos. Existem repertórios de estímulos auditivos, usados em musicoterapia, compostos de sons de mar, cachoeira, mantras, etc. Podemos utilizar brinquedos com efeitos sonoros variados (animais, meios de transportes, etc), resposta por comando de voz, etc). Essas apresentações podem ser acompanhadas por jogos, brincadeiras, danças, percussão corporal, etc. 

* OLFATO – odores, perfumes, etc. 

* PALADAR – experiências orais e com sabores. - See more at:http://www.borntorock.net/…/tocar-ouvir-sentir-o-cheiro-s…/…

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Dicas para professores que trabalham com crianças autistas


Esse material eu encontrei na página do face do Síndrome de Asperger e gostei tanto que gostaria de compartilhar com vocês...





DICAS PARA PROFESSORES QUE TRABALHAM COM AUTISTAS


Miguel Higuera Cancino especialista em autismo há 30 anos, publicou seu livro: Mi hijo no habla. Relatando as experiências com seu filho autista, hoje com 10 anos. Miguel é fonoaudiólogo com largo conhecimento sobre o espectro autista. Ele nos deixa 13 valiosas dicas aos professores que atuam com crianças autistas. 

1 - Pedir às famílias um relatório dos interesses, preferências e coisas que causam desagrado a cada criança.

2 - Utilizar preferências e materiais de agrado para a criança na aula o no pátio para estabelecer um vínculo com a escola e as pessoas do ambiente escolar.

3 - Trabalhar por períodos curtos, de cinco a dez minutos, em atividades de complexidade crescente, incorporando gradativamente mais materiais, pessoas ou objetivos.

4 – Falar pouco, somente as palavras mais importantes (geralmente um autista não processa muita linguagem cada vez).

5 – Utilizar gestos simples e imagens para apoiar o que é falado e permitir a compreensão (os autistas são mais visuais que verbais).

6 – Desenvolver rotinas que a criança possa predizer ou antecipar (pela repetição e com o apoio de imagens que mostram o que vai ser feito no dia).

7 – Estimular a participação em tarefas de arrumar a sala, ajudar a entregar materiais às outras crianças, etc.

8 – Entregar objetos no canal visual. O adulto deve ter o objeto na mão diante dos olhos para que a criança possa pegar o objeto tendo o rosto do adulto dentro do seu campo de visão.

9 – Respeitar a necessidade de estar um momento sozinho, de caminhar ou dar saltos ou simplesmente perambular para se acalmar (pode ser utilizado como prêmio após uma atividade).

10 – Tentar conhecer as capacidades de cada criança para utilizá-las como entrada para as atividades de ensino (pintar, recortar, etc.).

11 – Evitem falar muito, muito alto e toda situação que envolva muito estímulo (pode ser até nocivo para a criança).
12 – Pergunte sempre como foi a tarde ou o dia anterior, a qualidade do sono ou se houver alguma alteração da rotina para se antecipar a estados emocionais de ansiedade. Em caso de ansiedade, procure utilizar elementos de interesse e preferência da criança, com menor exigência para não ter birras ou maior ansiedade.

13 – Em casos de birra, é importante ter algum conhecimento de técnicas de modificação de conduta (time out, desvio de atenção, etc.), mas a primeira dica é não se apavorar, tentar oferecer outros objetos e, no caso de não conseguir acalmar a criança, explicar à turma o que está acontecendo e desenvolver atividade com o grupo em outro lugar e dar a possibilidade da criança com TEA de se acalmar.

FONTE:atividadesdaprofessorabel.blogspot.com.br/2013/05/dicas-para-professores-que-trabalham.html

domingo, 18 de janeiro de 2015

Ideias de estimulação sensorial com balões - Via Adaptações Pedagógicas

Ideias retiradas da página do face de Adaptações Pedagógicas Para Educação Especial


Balões cheios de grãos diferentes: atividade de propriocepção e de cognição -



Furar balões cheios de ar: atividade de coordenação motora fina e propriocepção -


Usando espaguete de piscina, colocar os balões dentro das cestas: atividade de coordenação motora e de equilíbrio -


Furar balões suspensos cheias água: atividade de coordenação motora fina, de equilíbrio, de sensação tátil e de propriocepção



Pintura com balão cheio de ar: atividade sensorial proprioceptiva 


Acertar o balão cheio com água dentro do bambolê: atividade de coordenação motora, de atenção e direcionamento e de força (propriocepção) -



Encher balões com grãos diversos e depois, pelo estímulo tátil, identificá-los: atividade sensorial tátil -




Colar pedacinhos de papel colorido no balão cheio de ar e depois de secos, furar o balão: atividade de confecção e de coordenação motora fina -



Pendurar balões cheios de tinta e fazer pinturas apertando-as: atividade de criação e de propriocepção 



Confeccionar um carrinho com caixa de fósforo grande e assoprar canudo para encher o balão….depois soltar para ver o carrinho se deslocar: atividade de confecção, de criação e de fortalecimento da musculatura da boca 


Encher os balões com farinha de trigo e depois fazer carinhas…depois, fazer caretas neles: atividade de coordenação motora fina e de propriocepção -


Enrolar barbante colorido com tinta em volta do balão e depois de seco, furar o balão e retirar: atividade de coordenação motora fina -




Segurar balões com água na colher de pau: atividade de coordenação, de propriocepção e de equilíbrio -